Ser
15:48
2021
«Ser» apresenta um vulto incógnito a avançar na natureza. A questão da sua identidade ocupa parcialmente a essência da obra: um espírito da natureza? nós próprios?, um um ser extraterrestre?, uma presença?, um fantasma? Sobretudo, uma especulação animista de como a natureza nos pode sentir ao caminhar ao seu redor, uma visão sobre nós próprios, como se estivesse em condições de sentir a nossa energia.
Enigmaticamente, o que o vídeo procura transmitir pode ser considerado o oposto. No desenrolar dos planos de sequência, a identidade deste ser torna-se atemporal e transfigura-se, indefinida, entre um zelador que cuida, um primata, ou um ser num estádio avançado de evolução. Eventualmente, uma zona indefinida entre a nossa visão sobre nós próprios e o planeta.